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De Coração a Coração: O Impacto da Mãe na Formação do Sujeito

  • Foto do escritor: Psicóloga Luciene Degli
    Psicóloga Luciene Degli
  • 14 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura

Responsável pelo principal cuidado com o bebê desde a sua fase de maior dependência, a mãe simboliza muito mais do que o aspecto meramente biológico/fisiológico, ela exerce função direta da formação do sujeito e sua personalidade.

Importante destacar que, para exercer essa “função materna”, assim nomeada por alguns autores de destaque na psicologia, não necessariamente precisa ser a genitora a exercê-la, nesse sentido, algumas mulheres através do desejo, vencem a barreira do corpo e se tornam mães!


Nada de "mães do coração", mas MÃES, com todo poder investido pela palavra.


Exercendo essa “função”, o bebê inicia seu processo de formação e existência subjetiva, percebendo-se inicialmente como “parte da mãe”, para que a posteriori perceba-se como sujeito individual, próprio de si e distinto de outrem.

Nessa relação, afeto é fundamental.


Por vezes sentimentos como dúvidas, inseguranças, medos, entre outros permeiam o universo do imaginário materno.

A linha entre amor, limites e regras é tênue, mas necessária em todos os sentidos. Através desse tripé, não só a mãe, mas os pais de um modo geral, são responsáveis pela educação e orientação para que o indivíduo viva bem em sociedade, respeitando a si e ao outro.

Vale ressaltar que nessa dinâmica, vale mais o exemplo que o discurso, o elogio mais que a crítica, e a estimulação de independência mais que o medo da perda, retratada pela síndrome do ninho vazio.


Freud dizia que a boa mãe é aquela que sabe fazer-se desnecessária no momento oportuno, afinal, ninguém dura par sempre. Mas há quem diga que “mãe” de veria ser eterna.


Fonte de inspiração para poetas, também figura em mitos (como o Édipo), a figura materna possui um misto de santidade, poesia, respeito, foça e poder, entre outros sentimentos nobres.


Dona de uma força sobre humana e de uma fragilidade ímpar, quando se trata de filhos, ela se vê vulnerável e intensa, forte e delicada, justiceira e sensível.


Nem sempre as mães são iguais e, possivelmente, o que causa essa variância é a história individual e subjetiva que cada uma carrega dentro de si.


Vale lembrar que nem toda mulher é apta ou deseja ser mãe, e está tudo bem também. E existem aquelas guerreiras que mesmo estando impossibilitadas biologicamente, insistem no desejo de cuidar e distribuir amor.


Um viva para mim, para você, e para todas as que de uma forma ou de outra, trilham este caminho magnífico com a grande responsabilidade de cuidar e gerar sujeitos fortes e sensíveis como elas.


Parabéns, mamães!

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